Falaremos sobre um modelo não hierárquico para aperfeiçoar UX de um projeto. Não são passos ou etapas, mas peças que se encaixam e se comunicam. Advém de uma revisão sistemática de literatura e estudos de caso. Considerando diversas propostas, princípios, critérios, leis e outros para construir uma visão concisa sobre o assunto. O resultado não é um novo modelo, nem fórmula, mas um conjunto de vertentes do projeto. Partes não simplesmente do projeto, mas do resultado. Pode-se considerar duas metáforas para a proposta: 1) Um quebra-cabeça com peças que se encaixam, tendo cada uma delas a mesma importância pois o objetivo é o resultado final, diferenciando-se apenas no esforço para encaixar; e 2) Uma casa que necessita de suas paredes, se considerarmos um projeto simples poderíamos imaginar uma casa simples e suas quatro paredes que são o necessário para mantê-la, e nada impede que essa planta possa ser expandida.
Sendo assim, propõe-se quatro componentes de uma boa experiência do usuário: 1) Apresentação: Boa aparência agradável, coerente, consistente e objetiva, com uma anatomia concisa; 2) Controle: Entregar ao usuário pleno controle, precisão nas tarefas, domínio dos recursos e uma navegação coerente e flexível; 3) Comunicação: Fornecer bilateralidade, com feedback, gestão dos erros e intuitividade; 4) Essencialidade: Foco na necessidade do usuário, conhecendo e priorizando tais necessidades. A relevância da proposta está em garantir ao profissional que unindo estas peças proporcionará uma boa experiência ao usuário.
Sendo assim, é importante conhecer as peças e encaixá-las. Pois, encaixar tais peças é exatamente o que faz uma boa experiência.